TV Canção Nova

Estudo + Reflexões


SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO?

Uns carregam cruzes pelas ruas, outros carregam lanchas até à praia.
Uns se entristecem, jejuam, e outros comem e desfrutam de tudo.
O calendário não tem utilidade porque a Páscoa é uma

 celebração judaica que remonta ao Êxodo em 1.300 a.C. e é o 
décimo quarto
 de Nisan, que é o primeiro mês do calendário judaico.
"No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do 
SENHOR." Levítico 23:5.
Observe que a Páscoa foi originalmente um dia, e que mais tarde

 veio a referir-se tanto à Páscoa, como a uma outra festa que
 imediatamente
 se sucedia à da Páscoa: os Dias dos Pães Ázimos.
Como a lua nova determina o início do mês de

 Nisan, a Páscoa original podia cair em qualquer dia da semana, de segunda-feira a domingo.
Isto levou a uma polêmica no ano 190 d.C. sobre que dia escolher 
para celebrar a ressurreição de Jesus Cristo, eis que, se determinam
 o dia da ressurreição, a Sexta-Feira da Paixão.
As igrejas da Ásia, uma vez que celebravam segundo a tradição

 judaica,ou seja, contando os dias sem levar em consideração o
 dia anterior.
As igrejas do Ocidente insistiam em comemorar no domingo
   O Concílio de Nicéia, em 325 d.C., estabeleceu sua celebração 
num domingo, mas não especificou qual deles.
Considerando-se os bispos de Alexandria como especialistas em
 astronomia, estes selecionavam o domingo indicado.
No sétimo século d.C. adotou-se a prática de celebrar a ressurreição no

 primeiro domingo que segue o dia 14 do calendário lunar sempre
 quando este seja logo após o equinócio.
Tudo estava indo bem até 1582, quando a Igreja Católica adotou o 

calendário gregoriano, o que a Igreja Ortodoxa Grega não aprovou 
e, por essa razão, cada qual com diferentes datas
 continua até hoje.
Por estas razões, é estabelecido que o processo de determinar
 a data para comemorar a Sexta-Feira da Paixão não é humano,
 e sim divino.
Como faço para observá-lo?
O Novo Testamento não fala nada sobre a forma de comemorar 

a Sexta-Feira da Paixão.
Nada fala de cultos especiais, ou de carregar cruzes pelas ruas,

 nem de jejuar.
Para observá-lo conforme as Escrituras, teríamos de sacrificar 

um cordeiro macho sem defeito de um ano, grelhá-lo e comê-lo à 
noite com ervas amargas e pão sem fermento, como Cristo fez 
com seus apóstolos na Última Ceia.
Não sei de nenhuma igreja que assim o faça e, se não for de tal

 maneira, então não há nenhuma instrução para divina
 observância cristã.
É verdade que Paulo fala de celebrar as "festas" em
 1 Coríntios 5:8, mas a sua linguagem alegórica é clara e diz
 respeito à conduta cristã.
O cristão não tira literalmente o mofo de sua casa, senão continuamente remove a malícia do seu comportamento.






Elias, Um Profeta Nas Mãos de Deus 
 
Elias foi sem dúvida alguma, um dos maiores profetas que o Senhor Deus levantou em sua época. Sua vida constitui-se de um notável exemplo para nós, de como Deus opera na vida daqueles que se colocam em suas mãos.

I – CONHECENDO O PROFETA ELIAS
Elias era natural de Gileade, foi contemporâneo de Acabe, Acazias e Jeosafá. Poucas informações temos a respeito de sua vida, porém as que temos, são de muitíssimo valor. Chamado por Deus num dos momentos mais críticos da história da nação de Israel, teve que combater contra o perverso rei Acabe e o sistema religioso de sua época. O povo tinha se afastado do Senhor e estava cultuando a Baal, e Elias se levanta como mensageiro do Senhor para alertar a nação. É destacado por sua coragem e seu zelo para com o Deus de Israel. Conhecido como profeta do fogo, tinha uma vida bastante simples, se vestia de pelos de camelos e dispensava o conforto do cotidiano. Que notável exemplo!!! Temos muito que aprender com a vida deste grande servo de Deus.

II – TODO PROFETA QUE ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS, O SENHOR O HONRA
a) Deus honrou Elias em não fazer chover – I Rs. 17.1ss
b) Deus honrou Elias ao ressucitar o filho da viúva – I Rs 17.17-24
c) Deus honrou Elias diante do povo – I Rs 18.37-40
d) Obadias disse: Deus pode te esconder e Aacabe me mataria – I Rs 18.7-12, isto é honra!!!
e) Deus o honrou após a sua partida: Onde está o Deus de Elias??? – II Rs 2.14

III – TODO PROFETA QUE ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS, É UM HOMEM DE ORAÇÃO
Elias era um homem que orava, e o crente que ora é vitorioso, abençoado e prospero espiritualmente. Sua vida de oração:

a) I Rs 17.19-24 – levou o filho da viúva e clamou a Deus em seu quarto. Isso merece uma reflexão. Nosso quarto deve ser um lugar de oração, um altar, um lugar de intimidade com Deus.
b) I Rs 18.36-39 – Elias orou e fogo do céu desceu
c) I Rs 18.42-46 – Elias orou e Deus mandou chuva

Obs.: é importante observarmos essas ultimas duas orações de Elias, na primeira Deus o ouviu rapidamente, na segunda teve que orar sete vezes. Pense nisso???

A oração nos torna dependentes do Senhor.
IV – TODO PROFETA QUE ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS SOFRERÁ CRISES
Não obstante aos portentos realizados por Elias, o mesmo teve que passar por situações de crises profundas, tais experiências passam todos aqueles que tem um chamado de Deus e uma missão a cumprir – vide Moisés – Números 11.15; Paulo – I Co. 4.8-10;II Co. 4.9-13; Davi – Sl. 55.4-8. vejamos as crises de Elias:

a) sua fuga de Jezabel – I Rs. 19.1-3
b) seu desejo de morrer – I Rs 19.4
c) seu cansaço e sono – I Rs 19.5
d) sua determinação em continuar dormindo – I Rs 19.6

Você está preparado para enfrentar tais crises??? Elias passou e venceu, pois ele estava nas mãos de Deus, lembre-se nas mãos de Deus tudo é mais fácil.

V – TODO PROFETA NAS MÃOS DE DEUS, TEM A PROTEÇÃO E A PROVISÃO DE DEUS
Como é maravilhoso sabermos isso, quando o homem se coloca nas mãos do Todo Poderoso, ele tem suas necessidades atendidas e a proteção divina.

a) Deus escondeu Elias – vai e te esconde junto ao Ribeiro de Querite – I Rs 17.2,3. aquele que pertence ao Senhor está sempre bem protegido, Deus o esconde: 1) no Ribeiro – I Rs 17.2,3; b) debaixo da sua sombra – Sl 91.1; c) debaixo das suas asas – Sl 91.4; em Cristo Jesus – Cl. 3.1-3
b) Deus proveu as necessidades de Elias em pelo menos 3 ocasiões de maneira poderosa e miraculosa. Vejamos:
c) Alimentou o profeta ordenando aos corvos q levassem comida a ele – I Rs 17.6
d) Alimentou o profeta usando uma viúva pobre – I Rs 17.8,9
e) Alimentou o profeta usando um ser angelical – I Rs 19.5,6,7

Deus tem seus meios de agir em favor dos seus filhos, isso merece uma reflexão da nossa parte. Quando nossos recursos se esgotam, Deus abre o seu bom tesouro(céu) para nós. Então não temas amado irmão e faça como Elias, fique nas mãos de Deus. Amém

|  Autor: José Carlos

.
        COMO ESTUDAR A BÍBLIA
 
Através do estudo da Bíblia chegamos a conhecer a verdade que nos liberta (João 8:32). Entretanto, muitas pessoas que acreditam que o estudo da Bíblia é importante nunca aprenderam como estudar efetivamente e entender a mensagem da revelação de Deus. Consideremos algumas sugestões práticas de coisas que nos ajudarão a ser melhores estudantes da Bíblia.
Atitudes e Preparações Necessárias
Antes que possamos estudar efetivamente a Bíblia, precisamos considerar sua fonte e abordar o estudo com profundo respeito pelo Deus que nos criou e nos revelou sua vontade nas Escrituras. É importante estudar com absoluto respeito pela palavra de Deus.
Samuel aceitou a instrução de Eli e recebeu as palavras de Deus com uma atitude de humildade: "Fala, Senhor, porque o teu servo ouve" (1 Samuel 3:9-10). Cada vez que abrirmos as páginas das Escrituras, deveremos demonstrar exatamente esta atitude. O estudante humilde tem que ter também um coração aberto. Pedro nos diz que precisamos esvaziarmo-nos do mal para que possamos aceitar o puro evangelho com o ardente desejo dos recém-nascidos querendo leite (1 Pedro 2:1-3). Com humildade e corações abertos, procuramos cumprir o compromisso de cada servo fiel de Cristo: obedecer tudo o que Jesus nos ordenou (Mateus 28:19-20).
O estudo proveitoso também depende de uma valorização correta do texto que estamos estudando. A Bíblia contém a completa, suficiente e final revelação da vontade de Deus para o homem, por isso deverá ser estudada cuidadosa e respeitosamente. O estudante fiel da palavra deverá estar familiarizado com as afirmações de textos tais como 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3; Judas 3; Hebreus 1:1-4; 2:1-3 e Gálatas 1:6-9.
Devemos estudar também com respeito pelo silêncio das Escrituras. Muitos erros podem ser evitados se temos o cuidado de não falar presunçosamente quando Deus não falou. Agir quando Deus não disse nada é mudar sua palavra (veja a ilustração em Hebreus 7:12-14, onde o escritor mostra que Jesus não foi um sacerdote de acordo com a lei do Velho Testamento, mas que ele mudou a lei ao tornar-se um sacerdote de uma tribo que não estava autorizada a servir desta maneira). Jesus tinha o direito de mudar a lei, mas nós não. Tais passagens como 2 João 9; 1 Coríntios 4:6 e Apocalipse 22:18-19 nos lembram do perigo de ir além ou acrescentar à palavra revelada.
Uma outra prática importante, quando entramos no estudo das escrituras, é a oração. Devemos orar como o salmista o fez: "Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei" (Salmo 119:18).
Ferramentas Para o Estudo da Bíblia
Há vários recursos que podem ser úteis em nosso estudo da Bíblia. O mais importante é a própria Bíblia. Somos abençoados em nosso tempo por termos Bíblias em quase todas as línguas faladas. Há um bom número de traduções portuguesas. Escolha uma que seja inteligível, mas que mantenha cuidadoso respeito pela mensagem sendo traduzida. Ajuda-nos bastante ter várias traduções diferentes para comparar.
Muitos outros livros têm sido escritos para auxiliar no estudo da Bíblia. Uma Chave Bíblica, por exemplo, é muito útil para localizar várias passagens que usam a mesma palavra. Serve como um tipo de índice listando as palavras da Bíblia e onde são encontradas. Vários tipos de dicionários são também bem úteis no estudo da Bíblia. Muitos mal-entendidos podem ser evitados ou corrigidos pela consulta a um dicionário comum. Dicionários especiais de palavras bíblicas são ainda mais valiosos, pois freqüentemente dão explicações úteis do modo como uma palavra é usada nas Escrituras. Ainda que eles sejam um pouco difíceis de se aprender a usar, os dicionários bíblicos baseados nas línguas bíblicas originais (hebraico e grego) nos ajudam a apreciar mais precisamente os significados de algumas palavras. É claro que tais outros livros não são essenciais ao entendimento de nossa responsabilidade diante de Deus, mas podem esclarecer a mensagem da Bíblia e nos auxiliar a apreciar sua força e beleza.
Pode também ser útil estudar o ambiente do texto, usando tais auxílios como os atlas ou os mapas das terras bíblicas, livros sobre história, etc. Tais livros servem para ressaltar o rico significado do texto.
Comentários aparecem em muitas formas. Podem ser bastante úteis, ou muito destrutivos. Comentários são simplesmente as explicações de autores humanos sobre o significado dos textos bíblicos. Eles vão desde breves artigos ou mesmo notas de rodapé em Bíblias de estudo, até coleções de livros. Podem ser encontrados em boletins, revistas, sermões, etc. Ao usar todas estas fontes, precisamos nos lembrar que seres humanos nunca são infalíveis e que todo o ensinamento tem que ser examinado à luz das Escrituras (Atos 17:11; 1 Tessalonicenses 5:21-22).
Sugestões Sobre Como Estudar a Bíblia
Há algumas sugestões práticas que podem ajudar a desenvolver bons hábitos no estudo da Bíblia por toda a vida:
1. Leia, leia, leia! O passo mais importante no estudo efetivo é a leitura do texto. Isto deverá envolver pelo menos dois tipos de leitura: (a) Leitura geral do texto da Bíblia para tornar-se cada vez mais familiar com a mensagem da Bíblia como um todo (um plano bom e prático é ler a Bíblia inteira pelo menos uma vez por ano), e (b) Leitura mais cuidadosa de textos específicos que você estiver estudando.
2. Procure entender o contexto. Um dos erros mais comuns no estudo e ensino da Bíblia é tirar um versículo do seu contexto para interpretá-lo de um modo que vai contra o significado do texto e contra o amplo contexto da Bíblia como um todo. Se você estiver estudando um capítulo, olhe primeiro o livro onde foi encontrado. Se estiver estudando um versículo, leia pelo menos o capítulo que o envolve. Muitos erros serão evitados pela cuidadosa consideração do contexto em cada estudo. Ajuda no entendimento da Bíblia procurar respostas para questões simples, tais como: Quem está falando a quem? Por quê? Quando e onde tudo isto ocorreu?
3. Observe que tipo de texto você está estudando. É uma narrativa que relata uma parte da história da Bíblia? Está o autor desenvolvendo um argumento para explicar ou refutar alguma doutrina? É uma profecia? Contém o texto mandamentos específicos? É uma parábola? É parte do Novo Testamento (que se aplica nos dias de hoje) ou da velha lei (que governava os judeus do Velho Testamento)?
4. Entenda as palavras que você está estudando. Neste ponto, aquele dicionário da Bíblia ou outra tradução pode ser muito útil.
5. Procure auxílio em outras passagens. Muitos dos mais difíceis textos da Bíblia são esclarecidos por mais simples afirmações em relatos paralelos ou similares. A Bíblia é o seu próprio e melhor comentário! Desde que verdade nunca contradiz verdade, é nossa responsabilidade estudar diligentemente para reconciliar as discrepâncias aparentes.
6. Estude para conhecer a verdade, não para defender crenças pessoais ou tradições humanas.
7. Faça anotações. Muitas pessoas acham muito útil o uso de um caderno para anotar as observações sobre o texto, perguntas que elas querem saber, etc. Mais leituras e estudo muitas vezes responderão a dúvidas ou questões, por isso é bom ter anotações que você possa usar para aumentar o seu conhecimento.
8. Lembre-se de que a Bíblia nos dá o que necessitamos, mas nem tudo o que poderíamos querer. A infinita sabedoria de Deus está além da nossa compreensão, e há muitas coisas que poderemos querer saber que não estão reveladas na Bíblia (veja Deuteronômio 29:29). Temos que aprender a contentarmo-nos com o que Deus disse e não devemos nos permitir opinar e presumir para falar onde ele não falou.

O Valor do Estudo Bíblico
O estudo da Bíblia é um trabalho que desafia e dá satisfação, oferecendo muitos benefícios nesta vida, e que ajuda a equiparmo-nos para ficar na presença de Deus eternamente. Somos grandemente abençoados pelo privilégio de nos ser permitido ler e reler a carta de amor que Deus nos deu nas Escrituras. Que nossas vidas e hábitos de estudo reflitam a atitude expressada no Salmo 119:14-17:
"Mais me regozijo com o caminho dos teus testemunhos do que com todas as riquezas. Meditarei nos teus preceitos e às tuas veredas terei respeito. Terei prazer nos teus decretos; não me esquecerei da tua palavra. Sê generoso para com o teu servo, para que eu viva e observe a tua palavra."
Dennis Allan





Senhor, Ensina-nos a Orar


"De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos pediu; Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos" (Lucas 11:1).


A oração é importante. Todos os que querem seguir o Senhor sabem que a oração é parte essencial da vida do discípulo. Entretanto, poucos oram e muitas vezes, quando oramos, parece que lutamos para nos expressarmos a Deus. Embora possa parecer que a oração deveria vir a nossa boca como uma expressão confortável de nossa fé e confiança em Deus, ela freqüentemente parece difícil, talvez ineficaz.


Os primeiros seguidores de Jesus observaram seus hábitos de oração. Eles o viram freqüentemente procurando um lugar deserto para falar com seu Pai. Numa ocasião dessas, eles pediram sua ajuda. Também desejamos comunicar- nos com Deus como seu filho estava fazendo. "Senhor, ensina-nos a orar" (Lucas 11:1).


Jesus fez como eles pediram. Ele os ensinou como orar, tanto por suas palavras como por seu exemplo. Ele orava freqüentemente, fervorosamente e com grande fé naquele que estava ouvindo aquelas orações. Através do exemplo de sua vida, ele está ainda nos ensinando a orar.
Palavras de oração
A resposta imediata de Jesus ao pedido dos apóstolos é encontrada em Lucas 11:2-4


Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; perdoa-nos os nossos pecados, pois também perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixes cair em tentação.


Nem esta oração, nem a semelhante encontrada em Mateus 6:9-13, são destinadas a repetição palavra por palavra. Jesus não estava ensinando palavras para serem memorizadas e recitadas; ele estava ensinando a orar. Ele deu um exemplo que mostra que tipo de coisas devemos incluir em nossas orações. Devemos:


1. Reverenciar e glorificar a Deus: "Pai, santificado seja o teu nome". Grandes orações de grandes homens e mulheres são sempre proferidas com grande respeito a Deus. Quando Moisés, Ana, Davi, Daniel, Neemias e outras importantes personagens da era do Velho Testamento oraram, começaram com declarações de genuína reverência a Deus, como criador e comandante do universo.


2. Buscar a vontade de Deus: "Venha o teu reino". A oração não é um instrumento para manipular Deus para que faça nossa vontade. Aqui, Jesus orou pelo reino de Deus, sabendo que esse reino só poderia vir com todo o seu poder através da avenida de sua própria morte. Aqui, como na oração agonizante no Getsêmani, Jesus colocou a vontade do Pai acima de seus próprios interesses: "Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mateus 26:39). Quando vemos a oração como nada mais do que uma oportunidade de fazer pedidos a Deus, colocamos a vontade do servo indevidamente acima da vontade do Senhor. Deveremos sempre procurar fazer a vontade de Deus.


3. Reconhecer nossa dependência de Deus para as necessidades físicas: "O pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia". Esta não é uma exigência de abundância e riqueza. Jesus nem praticou, nem ensinou a noção materialista de que o discípulo pode "dizer e exigir" o que quer na oração. Diferentemente das orações de certas pessoas hoje em dia, que se aproximam de Deus como pirralhos mal criados exigindo tudo o que querem, Jesus mostrou aqui uma dependência de Deus para as necessidades básicas da existência diária. Precisamos de Deus todos os dias.


4. Reconhecer nossa dependência de Deus para as bênçãos espirituais: "Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixeis cair em tentação". Encontramos algumas lições valiosas no versículo 4. Primeiro, precisamos do perdão. As palavras de João 8:7 e Romanos 3:23 nos recordam nossa culpa. Pecamos. Necessitamos do perdão. Só Deus tem o direito e o poder para perdoar (Marcos 2:7). Segundo, precisamos perdoar. Nossa comunhão com Deus é condicionada a várias coisas, incluindo-se como tratamos as outras pessoas. Quem se recusa a perdoar outro ser humano simplesmente não será perdoado por Deus (Mateus 6:14-15; 18:15-35). Terceiro, precisamos do auxílio de Deus para que não pequemos. Deus não é apenas um guarda-livros registrando os pecados cometidos e apagando-os depois. Ele tem poder para nos auxiliar a derrotar o inimigo. Paulo garantiu que há um jeito de escapar de cada tentação (1 Coríntios 10:13). Jesus "é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hebreus 2:18). Ele nos deixou um exemplo perfeito de obediência para encorajar nossa fidelidade (1 Pedro 2:21-24). Na hora de sua mais difícil tentação, Jesus voltou-se para seu Pai em oração fervorosa. Depois daquelas orações ele saiu do Getsêmani preparado para suportar o poder das trevas, e sofreu o ridículo e a morte para cumprir a vontade de seu Pai. Jesus encontrou o auxílio necessário quando apelou para seu Pai, em oração.


Exemplos de oração
Pouco é registrado das palavras específicas com que Jesus orou. Podemos aprender muito simplesmente observando quando, onde e por quê Jesus orou.


1. Quando Jesus orou? Ele orou em horas de grandes provações, tais como o exemplo já citado de suas orações no Getsêmani, poucas horas antes de sua morte. Ele orou momentos antes de grandes decisões. Lucas 6:12-16 conta o dia em que Jesus escolheu os doze homens aos quais seria dada a responsabilidade de levar o evangelho ao mundo. Note o que ele fez antes de selecioná-los; "Retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus" (Lucas 6:12). Ele orou antes de grandes obras. Quando Jesus se preparou para ressuscitar Lázaro dentre os mortos, ele primeiro se dirigiu ao seu Pai, em oração (João 11:41-43). Ele orou quando sua obra terminou (João 17:4).


2. Onde Jesus orou? Embora as orações de Jesus nunca fossem limitadas pelo tempo ou pelo espaço, é claro que ele freqüentemente procurou um lugar e uma hora livre e sem interrupções para falar com seu Pai em oração. Ele freqüentemente subiu a montes, ou saiu para um jardim, e tipicamente escolheu a noite ou o amanhecer, quando haveria menos distração com o mundo apressado. Tais hábitos eram tão típicos da vida de Cristo que Judas sabia exatamente onde encontrá-lo embora só estivesse estado em Jerusalém poucos dias (João 18:1-3).


3. Por que Jesus orou? As circunstâncias das orações de Jesus sugerem motivos imediatos para oração: tentações, provações, tristeza, momentos decisivos, etc. Mas estes são realmente apenas o reflexo de uma razão maior pela qual Jesus orou. Jesus valorizava sua comunhão com o Pai. Como alguém que entendia melhor do que qualquer outro homem jamais entendeu o privilégio de andar com Deus, Jesus queria manter essa íntima relação com seu Pai. Tendo a escolha entre multidões de homens e seu Pai, Jesus freqüentemente escolheu a companhia de Deus. Quando tinha que escolher entre o sono e a oração, Jesus encontrava o profundo rejuvenescimento de que necessitava, não no descanso físico, mas na conversa espiritual com seu Pai.. Estas orações de Jesus nos ensinam algumas lições muito valiosas sobre o privilégio de sermos chamados filhos de Deus.


O que os discípulos aprenderam?
Os apóstolos pediram instruções sobre como orar. Jesus deu-lhes mais do que palavras, quando mostrou um exemplo consistente de fé em suas orações. Teriam eles aprendido? Dois breves episódios na parte inicial do livro de Atos mostram que eles aprenderam a importância da oração.


Depois que Pedro e João foram perseguidos e passaram algum tempo na prisão por causa de sua pregação, eles encontraram outros cristãos e oraram juntos com confiança, pedindo coragem para continuar sua obra (Atos 4:23-31). Sua citação da poderosa mensagem do Salmo 2 mostra que eles entenderam que o poder da oração é encontrado no poder daquele que ouve essas orações: o Deus que se assenta nos céus.


Quando confrontados com as necessidades físicas das viúvas na igreja de Jerusalém, os apóstolos reconheceram a importância desse serviço e guiaram a igreja na seleção de homens adequados para cuidar do assunto. Mas note, no texto, a razão pela qual os próprios apóstolos não desviaram sua atenção: "E, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra" (Atos 6:4). O cuidado das viúvas não era para ser negligenciado, mas os apóstolos cuidadosamente reservaram tempo em suas vidas para a oração. Eles tinham aprendido bem a importante lição do exemplo de Jesus e de seus hábitos de oração.




Qual o Segredo de Uma Vida 
Vitoriosa Sobre as Tentações  (Mateus 4:1-11)

Logo no início da história humana, o livro de Gênesis registra que Satanás tentou Adão e Eva no Éden.  A ideia da palavra Tentação é a de seduzir alguém para que faça o mal, arrastando-o ao pecado, de forma que a pessoa escolha o caminho errado.

Foi exatamente este o proposito de Satanás no Éden. Satanás pretendia afastar a raça humana dos propósitos de Deus. Adão e Eva cedem a tentação e se tornam os primeiros seres humanos a pecar contra Deus. E assim Deus estabelece um plano para resgatar a humanidade decaída, enviando o seu próprio filho como nosso redentor para dar a sua vida por nós, nos livrando da culpa do pecado.

Sabendo que Jesus veio para destitui-lo Satanás tenta afastar Jesus de seu propósito. A cena descrita neste capitulo 4 de Mateus faz parte de um registro onde o evangelista Mateus procura nos mostrar como Satanás agiu para envergonhar a Cristo. Mas o plano de Satanás falhou.

Jesus prevaleceu. E sua tentação serviu para que toda criatura no céu, na terra ou abaixo dela, soubesse que Ele é o grande conquistador. Jesus desmascarou Satanás e o derrotou, e por causa da sua vitória, hoje podemos vencer a tentação.

Assim como Adão e Eva tiveram que enfrentar o diabo no Edén, Jesus o enfrentou no deserto em circunstâncias bem mais difíceis. Adão e Eva foram envergonhados e derrotados. Jesus prevaleceu e seu nome foi glorificado. A derrota de Adão e Eva só comprovaram que o homem sozinho não tem condições de vencer o inimigo. A vitória de Cristo, nos mostra que Ele mesmo sozinho num deserto é um grande vencedor e jamais poderá ser derrotado.

Onde Jesus foi tentado
O verso 1 diz: “A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto…”.

Jesus não foi tentado em um Jardim como o Eden, em um templo ou em seu batismo que havia acontecido pouco antes, mas no deserto, onde se sentia cansado, só e faminto, e quando estava mais vulnerável.

O diabo frequentemente nos tenta nestas condições, quando estamos sob tensão física ou emocional, nos sentindo solitários, cansados, precisando tomar importantes decisões, ou em duvida. Mas ele também costuma nos tentar em nossos pontos fortes, especialmente naqueles onde temos mais tendência ao orgulho.

Portanto devemos estar sempre vigilantes. Jesus nos recomenda em Marcos 14:38: "VIGIAI E ORAI PARA QUE NÃO ENTREIS EM TENTAÇÃO; POIS O ESPÍRITO ESTÁ PRONTO, MAS A CARNE É FRACA.”

Apesar de estar no deserto, Jesus estava vigilante. O verso diz que Ele havia Jejuado durante 40 dias e quarenta noites. Quando estamos em “desertos espirituais”, precisamos estar vigilantes, precisamos estar exercitando nossa comunhão com o Senhor, precisamos nos fortalecer através do alimento da sua palavra.

Tenho aprendido que após momentos de regozijo na presença do Senhor veem as lutas e provações

As tentações de Jesus seguiram-se imediatamente após o batismo. Em seu batismo Jesus é visitado por uma maravilhosa presença do Espírito Santo, e ali o Pai confirma o seu chamado. E logo após este momento de profundo regozijo Jesus é levado para o deserto.

Tenho visto em alguns batismos que há uma grande manifestação de alegria e gozo da presença do Senhor na vida de muitos. No batismo muitos cristãos tem a sensação de que estão iniciando uma nova etapa na sua vida. Mas, quero adverti-los que também virão as lutas espirituais, e os desertos desta vida.

O que estamos querendo dizer é que depois de cada momento de vitória se produz um momento de reação de Satanás, e sempre nessa reação está o perigo maior de sermos atingidos por setas malignas.

Algo parecido aconteceu com Elias. Com extraordinária coragem Elias enfrenta 400 profetas de Baal. Aquele foi um momento de grande regozijo. Mas, a matança dos profetas de Baal provocou a ira da malvada Jezabel, e esta ameaçou tirar-lhe a vida. E Elias que antes havia enfrentando corajosamente os inimigos, agora fugia, motivado pelo medo. E vai para o deserto, onde começa a entrar em conflito interior. Mas pela misericórdia de Deus Elias não sucumbiu no deserto. Ali Ele foi renovado.

Mas agora, falemos um pouco das tentações de Cristo.
Primeira lição: A tentação de colocar as necessidades físicas acima das espirituais.
Vejamos o que diz Satanás: “3 Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. 4 Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.”

Jesus poderia ter usado o seu poder espiritual, caso quisesse, para satisfazer sua necessidade material, pois com certeza ele estava com fome.

Mas naquele exato momento travava-se uma batalha espiritual extremamente grande entre as forças espirituais do bem e do mal. Satanás o confrontava, porque sabia que ele estava enfraquecido fisicamente. Porem Jesus tinha plena consciência de que o único pão que poderia alimenta-lo naquele instante era o da “….palavra que procede da boca de Deus…”.

Aprendemos com Jesus que em muitos momentos, precisaremos nos alimentar espiritualmente com a palavra de Deus para que tenhamos forças para vencer as lutas que se levantam.

Costumamos sempre cantar: “Pois Tua palavra é pura, Escudo para os que nele crêem…”

Segunda Lição: A tentação de usar o nome de Deus para dar cobertura a atitudes erradas.

A partir do verso 5, o texto declara: “Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo 6 e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. 7 Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.”

Será que nós acharíamos sensato um crente subir num prédio e dizer: “olha gente, eu vou me jogar deste prédio, porque esta ordenado por Deus aos anjos, que me guardem”. É claro que esta atitude esta totalmente errada. Não podemos colocar nossa vida em risco de forma tão irresponsável e ainda pedir ao Senhor que nos de proteção para um ato de tamanha irresponsabilidade. .

O que estamos aqui ensinando é que não podemos usar o nome de Deus para dar cobertura a comportamentos errados.

Me lembro de uma irmã que estava intrigada com outra irmã e todos os dias orava, pedindo a Deus que mandasse fogo de juízo sobre a outra. Sua atitude estava errada, e ao contrário deveria orar pela outra pedindo a Deus que a abençoasse e que aquele conflito fosse resolvido.

Nos dias de hoje temos visto muita gente usando o nome de Deus, e até a sua palavra para dar cobertura a comportamentos errados. Há poucos meses atrás vimos num noticiário sobre corrupção em nosso Brasil, algumas pessoas pedindo a Deus que abençoasse o dinheiro corrompido que eles haviam adquirido.

Se alguém anda orando para que seu time preferido ganhe uma partida de futebol, ou se há alguém orando para ganhar na loteria, saibam meus queridos, que com estas orações Deus não tem pacto, e estas não serão respondidas.

Não tentemos ao Senhor. Usemos a nossa fé e o nosso direito de reinvindicar sua proteção com responsabilidade e compromisso com a sua palavra.

Terceira lição: A tentação de adorar a criatura em vez do criador
Vejamos o que o texto: “ 8 Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles 9 e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. 10 Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto. 11 Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram.”

Satanás pretendia desviar Jesus da adoração ao Pai. O pai procura adoradores “…que o adorem em Espírito e em verdade”. João 4:23

Adorar a criatura em lugar do criador tem sido uma das grandes mentiras nos dias de Hoje. E vem a ser por isso que está ocorrendo tanta degradação moral e espiritual.

Em romanos 1:24-27, Paulo mostra as consequências que surgem a partir do momento que o homem deixa de ser um adorador do Deus:

O homem é entregue a corrupção moral espiritual. – “24 Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; 25 pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!”

O ser humano passa a cultivar relacionamentos afetivos contrários ao princípio de Deus. “ 26 Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; 27 semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro

Fomos criados para adorar a Deus, e quando nos desviamos deste alvo, experimentamos degeneração, e corrupção moral e espiritual.

Conclusão
Quantos querem ser vitoriosos sobre as tentações?

Só há um caminho, que nos é recomendado pelo salmista no salmo 119: 11: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti.”

Em segundo lugar creiamos na promessa do Senhor que nos garante dar vitória: “…mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar. I Corintios 10:13.

Que nos Deus em sua infinita misericórdia nos ajude a vencer.






Maria Escolheu a melhor Parte

Cerca de três quilômetros a sudeste de Jerusalém, na vila de Betânia, havia um lar de duas irmãs e um irmão. Estes eram três dos mais chegados amigos de Jesus e, frequentemente, quando ele estava viajando próximo a Jerusalém, ele parava ali. Numa destas paradas, a história seguinte (Lucas 10:38-42) é registrada:

"Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa. Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos. Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me. Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas cousas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só cousa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada."

Maria amava a Jesus e estava sentada a seus pés ouvindo-o. Marta também amava a Jesus, mas sentia a necessidade de estar de pé preparando a comida e servindo. Jesus disse que Marta estava muito distraída com todo o seu trabalho. O que ela estava fazendo era uma coisa até boa; mas Maria havia escolhido a melhor parte. Frequentemente, precisamos escolher entre fazer algo bom e fazer alguma coisa melhor. Pondo muita ênfase nas várias tarefas da vida, podemos estar negligenciando a parte verdadeiramente boa. Nossas responsabilidades e atividades urgentes podem impedir-nos de dedicar tempo a orar, estudar e servir a Jesus. Não podemos fazer tudo. Estamos escolhendo a melhor parte?

|  Autor: Gary



Aquietai-vos e Sabei Que 
Eu Sou Deus

Se há algo que todos buscam ter na sua vida é a tranquilidade.
A tranquilidade é calma, equilíbrio, paz de espírito, mas para falar de tranquilidade precisamos falar do seu antônimo que é a inquietação.

A inquietação é um mal que tem afligido a muitos, O dicionário Aurélio define bem esta palavra, vejamos:

1- Estado do que se acha inquieto, agitado: A inquietação do mar.
2- Estado de desassossego que impede a paz, o repouso, o cumprimento de um dever etc.;

O inquieto é uma pessoa desassossegada, sem paz de espírito, sem repouso, ou seja, não consegue dormir direito, é uma pessoa nervosa.

Esta pessoa vive assim, pois não consegue lidar com os problemas da vida, alguns problemas na vida nós temos capacidade para resolver, outros problemas, podem ser resolvidos por amigos ou por pessoas especializadas.

Outros problemas somente DEUS pode resolver, é sobre este tipo de problemas que o Sl 46 se refere, vamos com muita humildade e com a inspiração do ESPÍRITO SANTO meditar neste salmo

Esperando que no final todos nós possamos estar CALMOS e CONFIANTES no PODER DE DEUS para nos ajudar a resolver nossos problemas

DEUS É O NOSSO REFÚGIO E FORTALEZA, SOCORRO BEM PRESENTE NAS TRIBULAÇÕES...vv. 1

Vamos começar com o verso 1, que informa por que devemos nos ACALMAR no meio das tribulações da vida , devemos estar CALMOS porque DEUS É O NOSSO REFÚGIO. Mas o que é refugio? Refugio é:

1- O lugar para onde alguém foge ou se retira em busca de segurança e proteção; ABRIGO.
2- O lugar que proporciona tranquilidade, paz (refúgio campestre); RETIRO.
3- O lugar de esconderijo, amparo, conforto, proteção

Ei! Existem momentos em nossa vida que dá vontade de encontrarmos uma caverna bem funda para ficarmos lá por um bom tempo.

Às vezes dá vontade de ir para outro planeta se fosse possível, tem até pessoas que não suportam determinadas dores e perdas e decidem tirar suas vidas, pensando que desta forma pode resolver seus problemas

É sobre estes momentos que o salmista esta falando, nestes momentos em que queremos FUGIR e não sabemos exatamente para onde, a palavra de Deus aparece nos dando a direção

Ei! Nesta noite, se você se sente triste, deprimido, abatido, infeliz, desanimado, por ter perdido um ente querido, ou por ter perdido seu emprego, ou por ter enfrentado um divórcio, ou por saber que seu filho está nas drogas, ou por saber que tem um câncer, ou por qualquer outro motivo,

A PRIMEIRA COISA que você deve fazer é se ACALMAR, não se DESESPERE, DES ESPERO significa AUSÊNCIA DE ESPERO, DE ESPERANÇA. Se você perdeu a ESPERANÇA, você perdeu a FÉ , e sua vida esta em perigo.

Quando você ouvir qualquer NOTÍCIA RUIM, se ACALME, e FUJA, FUJA, FUJA, mas não FUJA de casa, não fuja de cidade, estado ou país

Não fuja para o ÁLCOOL, não fuja para as DROGAS, não fuja para as RELIGIÕES. FUJA PARA DEUS, procure REFÚGIO EM DEUS, DEUS É UM VERDADEIRO REFÚGIO

Mas porque DEUS se diferencia dos REFÚGIOS que às vezes aparecem para as pessoas? A diferença é que DEUS É REFÚGIO E FORTALEZA. O álcool, as drogas, as religiões e outros aparentes refúgios não podem resolver seus problemas porque não são FORTALEZAS

O álcool, drogas, religiões são criações humanas, parecem que acalmam, mas acabam fazendo mais mal, mas se você fugir para DEUS, você vai se sentir FORTE, porque DEUS é FORTALEZA

DEUS é PODEROSO, Deus sabe que problema você esta enfrentando e tem SOLUÇÃO para qualquer dor e sofrimento, DEUS tem a capacidade de realizar MILAGRES.

SOCORRO BEM PRESENTE NAS TRIBULAÇÕES .. v. 1b

Ei! Imagine você ter uma DOR e não existir um remédio para curá-la, ou estar num prédio em chamas e nenhum bombeiro vier salvá-lo, ou estar num mar alto naufragado sem nenhuma salva – vidas por perto

Estas situações levam as pessoas ao DESESPERO, mas jamais acontecerá com quem CONFIA EM DEUS, o CORAÇÃO de quem CONFIA em DEUS sabe de onde vem o SOCORRO, mas o que é SOCORRO? Socorro é:

1- Ação ou resultado de socorrer
2- Auxílio ou assistência que se presta a alguém em caso de doença, perigo ou dificuldade de qualquer tipo

SOCORRO então é a AÇÃO não é PROMESSA de ação, mas é a AÇÃO, porque estamos enfatizando este detalhe?

Porque existem muitas filosofias e religiões PROMETENDO SOCORRO, eles apenas prometem mas não tem capacidade de SOCORRER realmente.

O SOCORRO DE DEUS muitas vezes passa imperceptível na vida daqueles que CONFIAM EM DEUS.

Deus constantemente nos livra da morte sem que percebamos, muitas vezes DEUS nos livra de ciladas armadas por nossos inimigos e por maus espíritos sem que saibamos.

DEUS muitas vezes nos cura antes mesmo que os médicos descubram enfermidades em nós, DEUS faz isto, porque ELE nos ama e SABE cuidar muito bem de cada um de nós.

Mas o SOCORRO de DEUS se manifesta VISIVELMENTE para cada um de nós na HORA DA TRIBULAÇÃO, na HORA DA DOR, DA PERDA, DO SOFRIMENTO, DAS HUMILHAÇÕES, DAS PERSEGUIÇÕES, quando parece que os “ poderosos “ vão conseguir nos destruir, DEUS ENVIA SOCORRO e todos nós percebemos que somente DEUS poderia nos ajudar naqueles momentos.

PORTANTO NÃO TEMEREMOS, AINDA QUE A TERRA SE TRANSTORNE E OS MONTES SE ABALEM NO SEIO DOS MARES, AINDA QUE AS ÁGUAS TUMULTUEM E ESPUMEJEM, E NA SUA FÚRIA OS MONTES SE ESTREMEÇAM v.v 2

PORTANTO NÄO TEMEREMOS, o SALMISTA não está sozinho neste RELACIONAMENTO de VITÓRIA com DEUS, ele, eu, você e todos os que DECIDIRAM CONFIAR em DEUS verdadeiramente, NÄO PRECISAM TEMER, precisamos exercitar nossa FÉ, e exercitar a FÉ é DECLARAR para quem quiser ouvir.

EI! Declare agora mesmo que você NÃO VAI TEMER. Se você está DOENTE, diga “ eu não temo esta doença nem a morte que ela possa me trazer “.

Se você está sendo perseguido, humilhado, sendo alvo de mentiras e fofocas, diga: “ eu não vou temer o poder destas pessoas “.

Se você perdeu seu emprego que você tem investido por tantos anos, não se desespere, lembre-se que antes de estar neste emprego você estava desempregado também, diga : “ eu não vou temer o desemprego, pois eu sei que DEUS pode me dar novo trabalho

Se você e sua família tem sido atacada por forças do mal e por pessoas que os representam ameaçando colocar seu nome e de seus familiares em cemitérios, em boca de sapo e coisas deste tipo, diga; “ eu não vou temer estas forças que já foram vencidas na CRUZ DO CALVÁRIO por JESUS CRISTO “.

Ei!diga ainda mais, diga “ MESMO QUE O PLANETA TERRA SE TRANSTORNE, OU SEJA MESMO QUE A TERRA VIRE DE CABEÇA PARA BAIXO, MESMO QUE OS MONTES LÁ NO FUNDO DOS MARES COMECEM A SE ESTREMECER , MESMO QUE O MAR NA CIDADE ONFE MORO SE TUMULTUE E FIQUE CHEIO DE ESPUMA DAS ONDAS, NADA, nada mesmo vai abalar a MINHA FÉ

Diga a todos que você confia em DEUS para tudo, mesmo que a morte chegue a você, você sabe que O PODER DE RESSUSCITAR que DEUS tem pode levantar você de onde você estiver

“ AQUIETAI – VOS E SABEI QUE EU SOU DEUS , SOU EXALTADO ENTRE AS NAÇÕES , SOU EXALTADO , SOU EXALTADO NA TERRA “. Sl 46 : 10

Existem coisas que ninguém pode fazer por nós, somente eu e você podemos nos acalmar, as pessoas podem nos dar chás de camomila e hortelã ou outro calmante, mas somente nós podemos nos ACALMAR, nos AQUIETAR

Porque viver inquieto, se podemos viver CALMOS? Porque viver AFLITO, se podemos viver em PAZ? Porque viver ATRIBULADO, se podemos viver TRANQUILOS?

A escolha é sua, escolha hoje se AQUIETAR, e qual é o remédio que pode nos AQUIETAR, é o conhecimento, o conhecimento que aprendemos em um único livro, a Bíblia sagrada, O CONHECIMENTO que DEUS é DEUS

Veja o que o salmista diz: Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus...v,v 10

Tem gente que pensa que DEUS fica brincando com nossos sentimentos e nos deixa passar por apuros para depois nos ajudar

Tem gente que pensa que DEUS tem o mesmo poder que satanás e que por isto a luta espiritual é intensa e as vezes DEUS vence e as vezes o inimigo vence

Nada disto é verdade, TEMOS QUE SABER que DEUS é DEUS, sendo DEUS, ELE tem TODO O PODER, ninguém rivaliza com DEUS, todos os poderes que atuam no universo e no planeta estão submissos ao poder de DEUS.

DEUS É EXALTADO ENTRE AS NAÇÕES, NA TERRA. Nos céus sabemos que DEUS é EXALTADO pelos anjos, arcanjos e seres que vivem diante de DEUS

Mas na terra, entre as NAÇÕES, entre os povos DEUS também é exaltado, a cada dia milhares de pessoas se rendem a DEUS, a cada dia milhares de pessoas são curadas e libertas pelo poder de DEUS

Através das pregações dos servos de DEUS espalhados em cada canto do planeta, a Bíblia sagrada, o LIVRO DE DEUS é BEST SELLER, ou seja, o mais vendido, a IGREJA VERDADEIRA de DEUS, cresce a cada dia

Ocupando terrenos antes ocupados pelo mal, mesmo parecendo que o mal está tomando conta dos jovens, das igrejas, das pessoas, o inverso é que é a verdade, DEUS está EXALTADO.

O que é exaltar? Exaltar é a Ação ou resultado de exaltar, elogiar, louvar, enaltecer

EXALTAR é ELOGIAR, LOUVAR, ENALTECER. Sim milhões de pessoas estão ELOGIANDO a DEUS pela inteligência ao criar a vida humana, os animais, às plantas

Elogiam também pela forma como Deus administra seus planos, ao enviar os servos do passado, depois enviou JESUS CRISTO, depois enviando o ESPÍRITO SANTO para viver na vida do servo de DEUS

DEUS é elogiado também pela maneira de realizar milagres na hora que acha conveniente, DEUS tem sido elogiado por dar DONS E TALENTOS para que as pessoas possam adorá-lo

Sim DEUS é exaltado entre as nações e precisamos SABER DISTO para nos AQUIETAR

Conclusão:
Hoje é tempo em que DEUS te convida a viver uma vida feliz e abençoada. AQUIETE-SE , ACALME-SE , TRANQUILIZE-SE DEUS está do seu lado, espere somente vitórias. Que DEUS te abençoe




Exercitando o Espírito

 Precisamos compreender mais acerca do papel do nosso próprio espírito dentro da vida cristã. Em razão disto, quero estabelecer neste estudo alguns conceitos sobre o espírito humano e sua importância. ESPÍRITO, ALMA, E CORPO.                                                                                                                                              O homem foi criado por Deus como um ser tripartido. Nossa constituição é esta: espírito, alma e corpo. As Escrituras, ao mencionarem estas três partes distintas, referem-se a elas como se tratando do nosso ser inteiro, da nossa plenitude.

“E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 5.23)

Atente para o termo “completamente”. Para o escritor a santificação completa é a conservação irrepreensível das três partes. Mas as Escrituras fazem clara distinção entre espírito e alma; de fato, ambos compõem aquilo que chamamos de “homem interior” (2 Co 4.16), mas são distintos entre si; há um versículo que traz mais luz acerca desta diferença, e convém observá-lo:

“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. (Hb 4.12)

Nosso texto diz que a Palavra penetra até a DIVISÃO de alma e espírito; logo, há divisão entre um e outro; não são a mesma coisa. Contudo, apesar desta divisão, parece-nos que os dois estão bem próximos, juntos. Tanto, que só a Palavra de Deus, como espada afiada que é, pode separa-los. Na prática diária da vida cristã, a maioria dos crentes sabe muito bem quão difícil é separar o que é alma do que é espírito, mas que são distintos, são! Isto é inegável.

Lemos na Bíblia que o novo-nascimento é o nascer do espírito (Jo 3.6). Isto é algo que se dá instantaneamente. Contudo, escrevendo à pessoas que já haviam experimentado a salvação de Deus em seu espírito (Tg 1.18 e 1 Pe 1.3), Tiago e Pedro falaram da “salvação da alma” como algo que acontece posteriormente ao novo-nascimento do espírito (Tg 1.21 e 1 Pe 1.19). Portanto, assim como a salvação da alma acontece como um processo de restauração pela Palavra de Deus, a regeneração do espírito acontece instantaneamente na ocasião do novo-nascimento. Se o espírito e a alma fossem uma coisa só, certamente não haveria esta distinção na forma como a redenção de Cristo alcança cada um.

SANTUÁRIO DE DEUS
Somos santuário de Deus, como diz o Novo Testamento: “Não sabeis vós que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Co 3.16).

No passado, Deus ordenou que lhe construíssem um santuário com detalhes que Ele mesmo havia dado, e sob a direção de Moisés, o povo de Israel o fez. Mais tarde, Salomão construiu um magnífico templo em lugar da tenda do tabernáculo. Mas quando o povo israelita foi levado em cativeiro para a Babilônia, o templo foi demolido e queimado, e somente depois de regresso da nação nos dias de Esdras e Neemias é que foi reconstruído. Nas três vezes, seguiu-se a direção inicial que o Senhor havia dado a Moisés, e a Casa do Senhor sempre teve três ambientes distintos onde os sacerdotes serviam: o Santo dos Santos, o Lugar Santo, e o Átrio Exterior. Logo, podemos dizer que o santuário sempre foi tripartido.

No Novo Testamento vemos uma nova ênfase quanto ao santuário de Deus, e ela já não tem mais nada a ver com os templos construídos. Na sua última pregação, Estevão declarou: “Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens…” (At 7.48), e antes de tornar-se o primeiro mártir da Igreja, depositou esta mensagem no coração de seu perseguidor, que mais tarde viria a escrever que o santuário de Deus somos nós!

A Igreja em seu início compreendia isto. Quando Jesus bradou na cruz “está consumado!”, o véu do templo se rasgou de alto a baixo. A partir deste momento a presença de Deus deixou de estar restrita ao templo e o Pai veio fazer morada em nós, os nascidos de novo.

E como santuário de Deus, também somos tripartidos, à semelhança dos santuários do Velho Testamento que eram figura do santuário da Nova Aliança em Jesus. Cada uma das três partes do santuário corresponde às nossas três partes: espírito, alma e corpo. Olhando o tabernáculo pelo lado de fora, via-se apenas dois ambientes: a parte coberta e a parte descoberta, sendo que a parte coberta era a tenda da revelação e a parte descoberta o átrio exterior. Mas ao entrar na tenda, percebia-se que havia ali dentro dois ambientes totalmente distintos e separados por um véu: o Santo Lugar e o Santo dos Santos (Hb 9.1-3). Ou seja, olhando apenas de modo superficial, parecia um só ambiente, mas num exame cuidadoso apareciam claramente os dois ambientes. De forma semelhante, ao observar superficialmente o santuário de Deus hoje (que somos nós), reconhecemos apenas duas partes: o homem interior e o homem exterior. Mas um exame das Escrituras (e no nosso próprio íntimo) revelará que a “tenda” do homem interior se subdivide em outras duas partes, separadas apenas por um véu. O homem interior é composto de espírito e alma!

O espírito corresponde ao Santo dos Santos, o lugar mais íntimo, onde se encontrava a presença de Deus e também onde Ele falava. A alma corresponde ao Lugar Santo, e o corpo ao Pátio, ou Átrio Exterior.

A importância de examinarmos estas figuras é compreender que assim como o Santo dos Santos era o lugar mais importante do tabernáculo, assim também o nosso espírito é hoje o lugar “mais importante” do santuário que somos nós! Precisamos tomar consciência do valor do nosso espírito na vida cristã.

O LUGAR ONDE DEUS FALA
Naquela ocasião em que Deus falou com Moisés mandando-o construir a arca, disse que o propiciatório deveria ser feito com vários detalhes que Ele mesmo deu. E então afirmou: “ali virei a ti e falarei contigo”(Ex 25.22). Era, portanto, no Santo dos Santos, lugar da arca, que Deus falava. E hoje, na Nova Aliança? O Senhor continua falando no lugar mais íntimo do santuário, onde está sua santa presença, e este lugar em nós que corresponde ao Santo dos Santos é o nosso espírito. Paulo mencionou isto ao escrever aos irmãos de Roma:

“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus”. (Rm 8.14)

O Espírito Santo nos guia… Como? Dois versículos depois desta afirmação já encontramos a resposta:

“O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”. (Rm 8.16)

A direção do Espírito vem através de um TESTIFICAR (testemunhar) no nosso próprio espírito; este é o lugar onde Deus fala.

“O Espírito do homem é a lâmpada do Senhor, a qual esquadrinha todo o mais íntimo do coração”. (Pv 20.27)

O Pai Celeste tem uma lâmpada em nós: nosso espírito. Contudo, muitos de nós, por não desenvolvermos a sensibilidade de nosso próprio espírito, ficamos sem ouvir a voz de Deus. Muitas vezes Deus quer falar conosco através de um testemunho interior, mas nem sequer percebemos que Ele está querendo nos dirigir. É claro que o Senhor fala de muitas maneiras, inclusive espetaculares, como sonhos, visões, profecia, e outras, mas a forma comum de falar conosco é mediante o testemunho de nosso próprio espírito.

ATÉ COM JESUS
Ao se fazer homem, o Senhor Jesus esvaziou-se de sua glória (Fl 2.5-8), bem como de alguns atributos da divindade. O Mestre não estava em vários lugares ao mesmo tempo, pois era limitado pelo corpo. Portanto, mesmo como Deus, viveu na terra sem lançar mão da onipresença. Também viveu sem fazer uso da onipotência, pois precisou do poder do Espírito para fazer a obra que fez. E ele também se limitou a crescer em sabedoria e conhecimento e quando revelava segredos e pensamentos dos corações dos homens, precisava ouvir o Espírito Santo, pois não se movia no atributo divino da onisciência e sim na dependência do Espírito de Deus.

Jesus viveu nesta terra como um homem cheio do Espírito Santo, e é por isso que podemos imitá-lo; se ele tivesse andado nesta terra como Deus (entenda-se: usando tais atributos da divindade), jamais poderia dizer que faríamos as mesmas obras que fez e até maiores! Mas ele dependia do Espírito Santo… e sabe onde o Espírito falava com ele? No mesmo lugar que fala conosco: em nosso espírito. Veja o relato do evangelho:

“Mas Jesus logo percebeu em seu espírito que eles assim arrazoavam dentro de si, e perguntou-lhes: Por que arrozais desse modo em vossos corações?” (Mc 2.8)

Os fariseus estavam apenas pensando, e o Espírito Santo transmitiu uma informação ao espírito de Jesus (como homem) do que aqueles homens cogitavam em seu íntimo, pois é exatamente assim que Deus fala com o homem. Temos em Jesus o exemplo perfeito de uma vida no Espírito; se com ele Deus falava assim, não espere nada diferente; algo distinto desta forma de Deus falar pode nos ocorrer ocasionalmente, mas o dia-a-dia será marcado pelo testemunho do Senhor em nosso espírito.

Nas vezes em que uso o termo “o Espírito Santo fala”, não me refiro a uma voz audível. Às vezes Ele fala assim, mas na maioria das ocasiões é apenas um testificar interior. Por exemplo, como podemos saber que somos filhos de Deus? A Bíblia diz que é o Espírito Santo que testifica, testemunha com nosso espírito que de fato o somos. E como se dá esta testificação? Simplesmente sabemos que somos filhos; algo em nós o diz. É uma certeza no coração e não na mente; não se trata de ser convencido pela razão, mas de ter uma convicção interior. Considere uma outra área de atuação do Espírito Santo, que é trazer a revelação da Palavra de Deus a cada um de nós. Como Ele faz isto? As Escrituras respondem:

“Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”. (1 Co 2.14)

Gosto da versão da Bíblia de Jerusalém, que em lugar da expressão “homem natural” traduz “homem psíquico”. Ou seja, o homem não pode compreender as coisas de Deus com seu psique, pois elas se discernem com o espírito; é no nosso próprio espírito que o Espírito Santo ensina as coisas espirituais, e não na nossa mente (I Co.2:15). Percebemos mais uma vez, portanto, qual é o lugar onde Deus fala, seja por um testificar ou por revelação da Palavra: o nosso espírito.

EXERCITANDO O ESPÍRITO
Muitos de nós já aprendemos que é possível exercitar o corpo e até a alma (mente). Assim como exercitamos o corpo com ginástica, nossa mente também é exercitada mediante a prática da leitura, cálculo, jogos, etc. Mas e o espírito? Pode ser exercitado? Ora, se corpo e alma se exercitam, porque não o espírito? Certamente que sim! Nossa dificuldade em ouvir Deus começa na insensibilidade do nosso espírito. E a razão de nosso espírito permanecer insensível deve-se ao fato de o usarmos muito pouco. Mas à medida em que o exercitamos, uma nova sensibilidade surgirá.

Nas minhas experiências no sentido de ouvir Deus, percebo que houve crescimento à medida em que o meu espírito foi sendo exercitado pela meditação na Palavra e pela oração em línguas. Quando você está orando em línguas, é seu espírito falando e não sua mente. E o que acontece, se por exemplo você ora duas horas ininterruptas na linguagem do Espírito? Seu espírito terá duas horas de exercício, de atividade intensa e você estará mais consciente dele.

O que acontece conosco se não exercitarmos o corpo? Nossos músculos certamente atrofiarão se não houver exercício físico algum. Recordo-me de certa ocasião na minha adolescência, em que caí de bicicleta e trinquei a rótula do joelho esquerdo; foi necessário passar mais de um mês com a perna imobilizada, e ao fim deste período quando o gesso foi tirado, a perna não dobrava. Levei um bom tempo exercitando-me aos poucos para poder recuperar o movimento e liberdade necessária para voltar às atividades físicas. Isto é atrofia. Com nosso homem espiritual não é diferente; também existe atrofia espiritual. Assim como a diferença entre o físico de um atleta em constante preparo é gritante em relação ao de alguém que veio a conhecer a atrofia, também no reino espiritual há “atletas espirituais” em constante exercício e gozando de boa forma, e há aqueles atrofiados que nunca ouvem o Senhor em nada.

Sei que para muitos é estranho quando falamos sobre ouvir Deus em nosso espírito, uma vez que, na prática, não possuem nenhum referencial do que é isto. Mas nunca exercitaram seu espírito e de repente querem ser atletas espirituais! Isto é muito difícil, pois a sensibilidade é algo que se adquire gradualmente; a atrofia só será removida mediante fisioterapia; lenta e progressivamente. Às vezes, alguns irmãos me perguntam como consigo memorizar versículos e textos bíblicos, como se fosse necessário aprender alguma fórmula; mas a verdade é que eu não me esforço para isto. Sempre investi na leitura, de modo que tenho facilidade para memorizar o que leio, devido ao contínuo exercício nesta área. Há pessoas que tem grande habilidade com números e cálculos; outros, com certos jogos e raciocínios. Mas o fato é que com tempo e prática cada um exercita sua mente naquilo em que se dedica. Com isso quero exemplificar que com nosso espírito não é diferente; podemos torná-lo mais sensível e consciente através do falar em línguas.

A leitura e meditação na Palavra também tem o seu lugar no fortalecimento do espírito, pois é o alimento espiritual indispensável para a boa saúde e vigor. Contudo, um atleta não adquire um bom físico apenas se alimentando e tomando vitaminas; é necessário combinar isto ao exercício. Semelhantemente, devemos nos alimentar da Palavra, mas também devemos exercitar nosso espírito.

Se você deseja uma vida intensa em Deus, exercite paciente e dedicadamente seu espírito, dia após dia, mediante a meditação na Palavra e a prática do falar em línguas e as mudanças se manifestarão. Aprendi estes princípios há muitos anos atrás lendo os livros de Kenneth Hagin, e decidi pratica-los. Eram-me estranhos a princípio e não foi fácil me dedicar a eles no começo, mas perseverei e eles fizeram toda a diferença! Posso testemunhar que o entendimento deste princípio se tornou uma revolução em minha vida, e esta é a razão que me impulsiona a repartir este estudo com você: funciona e vai leva-lo a um nível mais elevado no seu andar em Deus. Que o Senhor te abençoe!


                                                                                                  Autor, Alan


 


A Determinação de Daniel 
 
Ezequiel, um profeta do sexto século a.C., citou o nome do seu contemporâneo, Daniel, como um grande exemplo de justiça, uma “lenda viva” entre os cativos de Israel (Ezequiel 14:12-20). 2.600 anos depois, Daniel continua como modelo de fé e determinação para geração após geração. Vamos considerar alguns momentos importantes na vida deste servo do Senhor.

Um Resumo da Vida de Daniel
Daniel era judeu, de uma família nobre. Quando os babilônios dominaram a cidade de Jerusalém em 605 a.C., ele e alguns outros jovens foram levados ao cativeiro. O rei da Babilônia mandou que os mais capazes dos jovens judeus fossem preparados para servir no seu palácio. Daniel e três companheiros, Hananias, Misael e Azarias, foram entre os jovens escolhidos.

As informações relatadas na Bíblia sugerem que Daniel teria passado o resto da sua vida naquela mesma região. Ele passou por várias provações e permaneceu em posições importantes até o fim do império babilônico, que caiu aos medo-persas em 539 a.C. Daniel, então velho, ainda serviu por alguns anos no governo do novo império. Foi neste período que ele se mostrou fiel na sua provação mais conhecida, sobrevivendo uma noite na cova dos leões.

Devido à sua fidelidade e determinação de fazer a vontade de Deus, Daniel foi chamado de “homem muito amado” e foi usado pelo Senhor para revelar aos seus servos algumas das mensagens mais importantes do Antigo Testamento. Agora, vamos observar a determinação deste servo de Deus.

A Determinação de Manter a Pureza
Jovens longe de casa enfrentam tentações. Se cruzar a linha e violar alguns princípios ensinados pelos pais, quem vai saber? Imagine, então, jovens levados de uma maneira violenta para uma terra estranha. Eles nem sabiam se os pais ainda estavam vivos. Poderiam até duvidar o poder do Deus que serviam, pois ele não protegeu seu povo dos ataques da Babilônia. E agora o imperador mandou que eles fossem preparados para servir no governo dele. Seria grande coisa se submeter às ordens deste rei poderoso?

Daniel percebeu que alguma coisa dos alimentos e bebidas fornecidos pelo rei traria contaminação. É provável que alguns destes alimentos fossem proibidos para os judeus na lei dada no monte Sinai 800 anos antes. Como este jovem reagiu? Poderia ter oferecido desculpas, dizendo que ele não tinha controle da situação e teria que ceder às ordens do rei. Daniel não tinha controle da situação, nem do rei, nem do homem encarregado da responsabilidade de supervisionar os jovens em treinamento. Mas ele tinha controle de si, e tomou a sua própria decisão. “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se” (1:8). Deus abençoou esta decisão de Daniel, e o chefe permitiu que ele e os seus companheiros fizessem uma experiência, comendo comidas mais simples durante dez dias. Deus estava com eles, e o chefe viu que progrediram mais do que os jovens que comiam os alimentos do rei.

O resultado foi favorável, mas a decisão de Daniel não foi condicionada no resultado. Ele decidiu fazer a coisa certa antes de falar com o chefe. Mesmo se este tivesse recusado o pedido do jovem, Daniel já tinha tomado a decisão. Será que nós temos a mesma convicção?

Nós enfrentamos situações em que temos que insistir em fazer a coisa certa, ou ceder às pressões de outros, até de pessoas que exercem autoridade sobre nós. Um superior no trabalho pode exigir que mintamos para um cliente, para um fornecedor, ou para o próprio governo. Se insistirmos em fazer a coisa certa e falar somente a verdade, poderemos sofrer consequências, talvez até perdendo o emprego. E não temos garantia de intervenção divina, como aconteceu com Daniel. O que faremos? Resolveremos, firmemente, não nos contaminar?

Uma vez que Daniel tomou uma atitude, Deus o usou para revelar algumas das suas mensagens mais importantes da época. Ele revelou e explicou sonhos do rei Nabucodonosor, frisando um ponto central da mensagem divina para todas as épocas – Deus exerce sua autoridade sobre todos os reis. Ele olhou para um tempo, séculos depois, quando Deus estabeleceria “um reino que não será jamais destruído” (2:44), e disse que este reino “será um reino eterno” (7:14,27). Em outra ocasião, ele disse que o rei Nabucodonosor seria humilhado “até que aprendas que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer” (4:32). Décadas depois, Daniel avisou um descendente do mesmo rei do castigo iminente, porque ele não se humilhou diante do Senhor (5:22-30). Ele transmitiu várias outras profecias importantes, mostrando o domínio total do Senhor.

A Determinação de Confiar em Deus
Os anos passaram. A Babilônia caiu à Medo-Pérsia. Daniel ficou velho. Mas, ainda tinha lugar nos planos de Deus e no governo do novo império. Ele se destacou entre pessoas influentes e se tornou um dos homens mais poderosos na Medo-Pérsia. Homens invejosos procuraram meios para destruir Daniel. Perceberam que o único ponto vulnerável era a fé deste homem de Deus, e acharam uma maneira de usar a sua fé para derrubá-lo. Convenceram o rei a proibir que petições fossem feitas a qualquer homem ou deus, a não ser ao próprio rei, durante 30 dias.

Dá para imaginar algumas pessoas – até supostos cristãos – achando uma maneira de aceitar o decreto do governo: “Deus vai compreender”; “Precisamos primeiro passar por esta crise e, depois, poderemos servir a Deus melhor”; “Nada diz que precisamos orar abertamente; podemos praticar a nossa fé em segredo”; etc.

Daniel, agora provavelmente com uns 80 anos de idade, não estava preocupado com auto-proteção, pois vivia para exaltar o nome de Deus. Ele recusou negar a glória ao verdadeiro Rei dos reis. Continuou orando abertamente como antes. Os inimigos de Daniel aproveitaram o momento e obrigaram o rei a aplicar a lei. Daniel foi lançado numa cova cheia de leões famintos. Deus salvou este homem de fé, e o rei mandou matar os inimigos que tentaram derrubá-lo.

A fé de Daniel na velhice foi o resultado natural de sua determinação de manter a sua pureza na juventude. Teria sido mais fácil se submeter às ordens do rei no começo da sua carreira e ceder ao decreto de outro rei 70 anos depois. Mas a mesma convicção que guiou os passos do jovem firmou os pés do velho servo do Senhor. Daniel não vacilou, porque acreditou no mesmo Deus que conduziria o apóstolo Paulo 600 anos depois, quando este discípulo encarava sua própria morte como mártir e disse: “porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia” (2 Timóteo 1:12).

A Chave ao Sucesso de Daniel
A história de Daniel serve para corrigir várias noções erradas que ainda confundem muitas pessoas hoje. Considere alguns exemplos:

(1) Noção errada: Precisa achar o segredo do sucesso. Quantos livros são vendidos todo ano prometendo revelar algum segredo do sucesso? Até nas questões espirituais, sempre há pessoas procurando algum conhecimento oculto, seja no neo-gnosticismo, maçonaria ou diversas outras filosofias erradas. Nós precisamos entender o que Daniel compreendeu. A chave ao sucesso verdadeiro não é oculta. Deus se manifesta na sua criação e na sua palavra, e a pessoa que não enxerga o Senhor é insensata e sem desculpa (Romanos 1:17-25; Salmo 14:1). Não temos tempo para perder na busca de coisas escondidas. Nós, mais do que Daniel, temos acesso à revelação de Deus para saber como andar e como chegar ao destino eterno na presença do Senhor (1 Coríntios 2:6-16). Hoje, a verdade é escondida somente das pessoas que não a buscam e não a amam, pessoas que não têm corações dispostos a aceitarem a vontade de Deus (Lucas 8:9-15; Mateus 7:7-8).

(2) Noção errada: Há poder no pensamento positivo. Muitos, inclusive vários líderes religiosos, divulgam a idéia do poder do pensamento positivo, da importância de fé por si. Para estas pessoas, o poder está no ato de acreditar, independente do objeto desta fé. Não seja enganado com estas filosofias falsas. Daniel não venceu somente porque ele teve pensamentos positivos. Ele venceu porque ele acreditou em Deus. Hoje, a nossa fé precisa ser fundamentada em Jesus. “Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?” (1 João 5:5). Não é suficiente crer, precisamos crer em Jesus e manter a comunhão com ele: “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 João 5:12).

(3) Noção errada: A verdade é relativa. Uma das mais perigosas tendências das últimas décadas é a idéia que a verdade é relativa, determinada pela situação. Esta filosofia e idéias relacionadas como o pluralismo (a idéia que várias “verdades” contraditórias são igualmente válidas) deturpam a revelação divina da verdade absoluta. Daniel não procurava uma verdade diferente em cada circunstância, pois ele tinha uma fé sólida na palavra de Deus. Jesus não considerava a verdade uma coisa para ser descoberta ou construída conforme as circunstâncias humanas. Sem equívoco, ele afirmou que a palavra de Deus é a verdade (João 17:17). Para chegar a Deus, precisamos rejeitar o pluralismo e buscar o único caminho certo: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).

  Conclusão
O exemplo de Daniel, um homem fiel da juventude à velhice, desafia e motiva cada um de nós na nossa busca da vida eterna na presença de Deus. Nossas circunstâncias são diferentes, mas a mesma base de fé em Deus que guiou o profeta na Babilônia 2.600 anos atrás nos levará à comunhão eterna com Deus.

 
                                               Autor, Alan



     Você Não Está Sozinho
Genesis 5: 26 – 27

Estamos vivendo dias em que o Amor de muitos tem se esfriado, estamos vivendo dias onde as maiores preocupações do homem são com seu bem estar pessoal e com mais nada, dias de egoísmo.

Estamos presenciando cada vez mais homens que estão usando a Palavra de Deus, para afastarem seus semelhantes do próprio Deus...

Vivemos em uma época de distanciamento e frigidez, é muito interessante, pois essa época é como um ciclo vicioso e a presenciamos em toda a historia da humanidade, assim como o texto em questão.

Sete estava com 105 anos quando gerou a Enos uma época em que poucas pessoas voltaram a adorar a Deus, conforme estamos estudando nos últimos dias...

Enos – significa “Homem” e vem de uma palavra hebraica que quer dizer “Frágil Fraco”

Quando Enos nasceu houve um reavivamento do culto publico e das orações sinceras a Deus...

Naquela época havia um contraste muito grande entre o povo que se dividiam em duas partes:

1. Eram os descendentes de Caim que se vangloriavam em sua força e em suas armas e valentia, achavam-se os mais fortes e valentes... E essa geração estamos vendo em nossos dias assim como já disse acima, pois o Amor tem se esfriado!

Hoje o que mais se vê são as desculpas, a falta de tempo, os porquês, as muletas evangélicas, os juízes, a teologia e tantos empecilhos...

Amados Jesus esta voltando! Ele tem pressa, não podemos mais dar desculpas...

2. Mas no meio dessa geração Deus envia a terra um menino, fruto de um relacionamento de um homem de 105 anos que foi indicado por Deus a trazer o avivamento sobre a face da terra!

Nasce a Geração de “ENOS”, ou seja, uma geração de homens frágeis e fracos, pra envergonhar os fortes e valentes! Uma geração que conhece e desfruta da Graça de Deus, uma geração que sabe que a sua força e a sua valentia não esta nos seus braços, mas sim nos seus joelhos...

Esse é o segredo de todo grande homem e mulher de Deus!

Somos o remanescente de Deus na terra, uma geração que esta restituindo o Avivamento puro e genuíno, uma geração que tem uma oração sincera, pois ate as orações tem sido falsas e carregadas de frigidez!

O que Deus esta falando conosco é que Ele não precisa e não quer uma geração de falsos valentes, uma geração que se diz preparada, mas que nunca teve um encontro verdadeiro e sincero com Deus!

Pessoas que nunca se entregaram a Deus completamente... Muitas vezes nos sentimos sozinhos e abandonados, muitas vezes nos sentimos incompreendido pelos homens e achamos que estamos ficando loucos...

Às vezes parece que a obra de Deus não cresce, às vezes parece que tudo que se faz é em vão e que ao invés de crescer a igreja diminui... Já se sentiu assim?

Pois você não é a única pessoa a se sentir assim, muitos “HOMENS” de Deus já passaram e passam por isso em suas vidas...

Foi assim com Noé, com Elias, que achava que estava sozinho, foi assim com Isaias que chegou a colocar o nome de um de seus filhos de “Um resto voltará” (Is. 07:03)

Quantas pessoas são necessárias para Deus fazer a sua Obra?

Em pentecoste Deus enviou o Espírito Santo para dar poder a 120 pessoas.

Paulo evangelizou o império romano inteiro com um grupo pequeno de pessoas inteiramente dedicadas ao Senhor.

O próprio Jesus disse que onde houvesse dois ou três reunidos em seu nome, ali Ele estaria!

Chegou o tempo favorável de Deus em nossas vidas amados, chegou o tempo de você mostrar o porquê você esta vivo, chegou o tempo de você se levantar em sua célula e ser o discípulo mais multiplicador do Reino de Deus!

É isso que Deus espera de nos no meio de uma geração corrompida e frigida!

“Deus sempre esperou que o seu remanescente, orasse, esperasse e confiasse Nele e realizasse a sua obra!”

Assim sendo quando a obra do Senhor parece estar fracassando, e você se sente como o único que restou para servir a Deus, lembre-se de Enos e do remanescente piedoso de sua época, que clamou ao Senhor e o Senhor os ouviu e deu a eles o livramento!

Quem é você? Ou que você tem sido?

Os seus atos mostram quem você realmente é, se é só mais um murmurador que não faz nada pra mudar o mundo ou se você é realmente um remanescente da Geração de “ENOS”.

Lembre-se:
“Porque para o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos” 1ª Samuel 14:06.

                                                                                                   Autor, Alan



Buscando Uma Vida de Santificação
Romanos 6
 
 O capitulo 6 de romanos é especialmente importante porque ele nos mostra o quão é importante cultivarmos uma vida de santificação.

Através de toda a Bíblia, a santificação tem sido um elemento essencial na relação entre Deus e seu povo. Esta qualidade de ser separado do pecado é uma característica fundamental da santidade de Deus, que tem que ser desenvolvida como parte do caráter de seus filhos.

Observamos que desde a criação, Deus quis um povo santo. E por isso, Ele desejou uma comunhão especial com nós homens, para que fossemos capazes de andar com Ele. É por isso que vemos no Gênesis, que Adão e Eva andavam no mesmo jardim que Deus, e falavam com ele. Mas logo pecaram e perderam esta convivência especial. Foram expulsos do jardim do Éden e agora separados de Deus, experimentaram as consequências daquilo que chamamos de morte espiritual.

Mas Deus escolheu os descendentes de Abraão, o nosso pai exemplar de fé, para serem um povo santo, ou povo separado para seus realizar seus propósitos. Ele convocou o seu povo para que procurasse cultivar uma vida de santidade. Em levítico 11:44-45 Deus diz ao seu povo: "Eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo. . . Eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo" .

Nos dias de Hoje, Deus ainda quer um povo santo, e providenciou, através de Cristo, o meio de purificar os pecadores para servirem-no. Os cristãos são o povo santo de Deus (1 Pedro 2:5,9). Aqueles que se dizem ser seguidores e Jesus deverão conduzir-se como um povo santificado e purificado da impureza do mundo.

2) Aqui no capitulo 6 de romanos, Paulo nos revela três verdades importantes acerca de uma vida em busca de santificação e compromisso com Deus:

2.1 Precisamos estar conscientes de que fomos crucificados com Cristo (6.6).
Veja o que diz Paulo no verso 6: “…sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos..”.

O que significa ser crucificado com Cristo aqui neste verso?
Em primeiro lugar precisamos entender que o velho homem é o símbolo do governo do pecado sobre as nossas vidas. E Paulo esta nos dizendo aqui, que o governo do pecado acabou. Esse governo acabou porque o domínio do pecado sobre nós foi destruído na cruz. Nosso velho homem morreu, e assim estamos livres do domínio absoluto do pecado.

Podemos ter vitória sobre o pecado, se andarmos em comunhão com o Espírito Santo. É preciso saber que Deus não nos isola do mundo e nem das impurezas e corrupções que nele há, mas nos dá condições espirituais para que possamos ter domínio sobre as influencias do pecado.

2.2 Precisamos também ter consciência de que ressuscitaremos com Cristo (6.5).
Veja o que diz o verso 5: “Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição,….”.

Paulo está nos ensinando aqui, que ressuscitaremos como Cristo ressuscitou, e seremos revestidos de glória como Ele foi.

Quando um muçulmano vai a cidade sagrada de Meca, ele pode encontrar o túmulo de seu líder Maomé. Ele viveu e morreu alí. Quando um cristão vai a Jerusalém ele irá encontrar o túmulo de seu líder religioso vazio. Não há restos mortais alí, porque ele ressuscitou. Não há sensação de morte, mas de triunfo. “O TÚMULO VAZIO DE CRISTO NOS ENCHE DE ESPERANÇA”.

2.3 Precisamos entender que estamos mortos para o pecado e vivos para o Senhor (6.6-10)
Romanos 6:10 diz: “Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus”.

Através do poder de Cristo, morremos para o governo do pecado, e podemos viver para servir a Deus.

Paulo nos recomenda no verso 12, 13: “ 12 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; 13 nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça.” (Romanos 6:12-13 RA)

Oferecer-se a Deus é um ato inteligente e consciente, devendo corresponder a uma entrega decisiva. O Senhor deseja que entreguemos nossa vida, pois o nosso corpo é o templo do seu Espírito, e o Senhor quer usá-lo para sua glória.

A bíblia fala de pessoas que usaram seus próprios corpos para realizar os propósitos de Deus. Deus usou a vara na mão de Moises e conquistou o Egito. Deus usou a funda na mão de Davi e derrubou o gigante. Deus abriu os olhos de João para que este recebesse visões do futuro.

Paulo também nos mostra que o nosso corpo é instrumento de Deus. Filipenses 1:20 Paulo diz: “…..será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte.”

3) Conclusão
Se servirmos ao pecado, poderemos esperar uma recompensa do pecado. E a palavra de Deus é clara em revelar que o salario do pecado é a morte.

Se servirmos a Deus, também é certo que seremos recompensados. Em colossenses 3:23,24, Paulo nos ensina: “ 23 Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, 24 cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo…”.

                                                                                                             Alan




Toda Tempestade passa
“E eis que no mar se levantou uma tempestade, tão grande que o barco era coberto pelas ondas... E os seus discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: SENHOR, salva-nos! que perecemos. E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança. E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?” (Mateus 8:24-27).
Em algum momento de sua vida, você enfrentou ou poderá passar por uma tempestade; se não literalmente, mais ao menos no sentido de enfrentar certas adversidades. Tempestade (seja literal ou não) não é algo simples de encarar e experimentar. Tal pode ser então até mesmo alguma grave tristeza, solidão, angustia, desilusão, decepcção e outros sentimentos diversos e adversos.
O próprio Jesus sentiu isto na própria pele, chegando até mesmo a se sentir desamparado e abandonado: “E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46).
O fato é que uma certeza você pode ter: Toda tempestade vai passar. E Jesus a acalma de forma maravilhosa; Ele sempre chega na hora certa. O mais lindo ainda é que após ela, vem uma grande bonança. Agora, o que você deve fazer no momento da sua tempestade?
Quero te deixar algumas recomendações;
1. Entenda que Deus tem um propósito soberano em sua vida, e até as adversidades Ele usa para te abençoar: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8:28). Nas frustrações, medos, problemas que aconteceu, Ele estava lá, te fortalecendo, agindo soberanamente nos bastidores e fazendo tais ser algo positivo para tua vida;
2. Tire as culpas de seu coração e saiba então que você pode experimentar alguma luta não por pecado, decisão errada, ou falta de sabedoria; tem lutas (tempestades) que é Deus quem conduz a tal. Jesus não tinha pecado e era perfeito, mas a bíblia diz que o Espírito de Deus o levou ao deserto a fim de Ele ser provado; foi o próprio Deus quem permitiu isto: “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mateus 4).
3. Mantenha sua fé firme em Deus, persevere, confie Nele e continue servindo a Deus, temendo verdadeiramente a Ele e sendo fiel: “Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso” (Tiago 5:11).
A grande questão é que o amor de Deus é infalível e Sua misericórdia eterna. Ele se importa com você e tem pensamentos de paz e de vitória para sua vida: “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jeremias 29:11); “quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles” (Salmos 139:17).
Mantenha sua mente e coração em Deus: “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti” (Isaías 26:3); Deus não te prova além do que você pode suportar: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (I Coríntios 10:13).
O fato é que Deus faz a tempestade cessar e ainda a usa para que tal seja um instrumento de bênção. Ele é poderoso para transformar a ferramenta da aparente derrota em meio para a vitória; existem alguns exemplos disto na bíblia, entre eles destaco a forca que Hamã criou para destruir o servo do Senhor (Deus utilizou do instrumento de destruição, em um meio para cumprir grandes coisas e abençoar seu povo).
O Senhor é tremendo, e em suas mãos está o poder e a autoridade. Entenda que toda tempestade passa e aqueles que servem ao Senhor prosseguem em vitória: “Como passa a tempestade, assim desaparece o perverso, mas o justo tem fundamento perpétuo” (Provérbios 10:25); A bíblia diz: “Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e ele te susterá; não permitirá jamais que o justo seja abalado” (Isaías 55:8).

                                                                                                             Autor; Alan




 SOL DA JUSTIÇA

"Mas, para vós que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e salvação trará debaixo das suas asas." (Malaquias 4.2).
Esta foi a última profecia do Velho Testamento a respeito da vinda do Messias ao mundo. Quando Jesus veio, Mateus testificou, dizendo: "O povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que jaziam na região da sombra da morte, a luz raiou." (Mt.4.16). Jesus é o sol da justiça.
Pensemos um pouco sobre o sol que conhecemos. Essa estrela magnífica nos ilumina todos os dias. Um único sol é capaz de iluminar todo o planeta terra, ao mesmo tempo em que ilumina outros planetas do nosso sistema. Se a terra fosse plana, ficaria toda iluminada ao mesmo tempo, mas como é redonda, tem sempre uma parte "de costas" para o sol, ficando então na escuridão. Da mesma forma, se muitos estão em trevas espirituais é porque deram as costas para Deus. Se muitos estão perdidos na maldade, na condenação, não é por culpa de Deus, nem por incapacidade divina. Está escrito: "A mão do Senhor não está encolhida para que não possa salvar, nem o seu ouvido agravado para que não possa ouvir, mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados escondem o seu rosto de vós para que não vos ouça." (Isaías 59.1-2).
Outra questão interessante sobre o sol é que, quando chega a noite, acendemos milhares ou talvez milhões de lâmpadas em toda parte, mas todas elas juntas não chegam a produzir uma mínima porcentagem do calor ou da luz que o sol produz. Isso nos mostra a insignificância dos recursos do homem diante da grandeza das obras de Deus. Do mesmo modo, aquele que vira as costas para Jesus procura muitas lâmpadas para se iluminar e para se aquecer. São tantos falsos deuses, tantos santos, tantos guias, tantos amuletos, tantos talismãs, tantos objetos mágicos, mas tudo isso junto não produz nada que possa substituir a presença de Cristo na vida do homem.
Deixe de buscar luzes artificiais. Vire-se para a verdadeira luz, o sol da justiça, Jesus Cristo, o único Salvador. Ele mesmo disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará em trevas. Pelo contrário, terá a luz da vida." (João 8.12). Iluminados por Cristo não erraremos o caminho até às nossas moradas eternas nas regiões celestiais. Aleluia!

"Mas, para vós que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e salvação trará debaixo das suas asas." (Malaquias 4.2).
Esta foi a última profecia do Velho Testamento a respeito da vinda do Messias ao mundo. Quando Jesus veio, Mateus testificou, dizendo: "O povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que jaziam na região da sombra da morte, a luz raiou." (Mt.4.16). Jesus é o sol da justiça.
Pensemos um pouco sobre o sol que conhecemos. Essa estrela magnífica nos ilumina todos os dias. Um único sol é capaz de iluminar todo o planeta terra, ao mesmo tempo em que ilumina outros planetas do nosso sistema. Se a terra fosse plana, ficaria toda iluminada ao mesmo tempo, mas como é redonda, tem sempre uma parte "de costas" para o sol, ficando então na escuridão. Da mesma forma, se muitos estão em trevas espirituais é porque deram as costas para Deus. Se muitos estão perdidos na maldade, na condenação, não é por culpa de Deus, nem por incapacidade divina. Está escrito: "A mão do Senhor não está encolhida para que não possa salvar, nem o seu ouvido agravado para que não possa ouvir, mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados escondem o seu rosto de vós para que não vos ouça." (Isaías 59.1-2).
Outra questão interessante sobre o sol é que, quando chega a noite, acendemos milhares ou talvez milhões de lâmpadas em toda parte, mas todas elas juntas não chegam a produzir uma mínima porcentagem do calor ou da luz que o sol produz. Isso nos mostra a insignificância dos recursos do homem diante da grandeza das obras de Deus. Do mesmo modo, aquele que vira as costas para Jesus procura muitas lâmpadas para se iluminar e para se aquecer. São tantos falsos deuses, tantos santos, tantos guias, tantos amuletos, tantos talismãs, tantos objetos mágicos, mas tudo isso junto não produz nada que possa substituir a presença de Cristo na vida do homem.
Deixe de buscar luzes artificiais. Vire-se para a verdadeira luz, o sol da justiça, Jesus Cristo, o único Salvador. Ele mesmo disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará em trevas. Pelo contrário, terá a luz da vida." (João 8.12). Iluminados por Cristo não erraremos o caminho até às nossas moradas eternas nas regiões celestiais. Aleluia!

                                                                                                                Autor; Alan


Nenhum comentário:

Postar um comentário